Postulación: Escuela de Resiliencia de Mercociudades”

Nos períodos em que ocorrem secas severas, toda a zona primária da cidade (com mais de 4000 hectares) é afetada, trazendo prejuízos aos produtores e ao próprio desenvolvimento da região.
Paralelamente, nos períodos de intensas chuvas, as regiões da cidade mapeadas como sendo de alto risco e de muito alto risco ficam gravemente sujeitas a riscos hidrológicos e geológicos.

Com a chegada do El Nino, e o aumento do número de ciclones extratropicais, com intensas chuvas e fortes rajadas de ventos, Porto Alegre percebe no potencial perigo de deslizamentos de massa, rompimento de taludes e inundações de alta velocidade uma grande preocupação em que vidas sejam perdidas, especialmente pelo elevado número de famílias residindo em áreas de risco.

Em janeiro de 2023, Porto Alegre enfrentou um período de severa estiagem. Decretando inclusive situação de emergência para a Zona Primária.
Em junho de 2023, Porto Alegre enfrentou a chegada de um ciclone extratropical, com chuvas e ventos fortes, causando inclusive deslizamento de residências em áreas de risco.
O corpo técnico da prefeitura buscou preparar-se, diante das emissões de alerta, o que permitiu agir preventivamente e evitar a perda de vidas.

A Escola de Resiliência certamente poderá ajudar Porto Alegre a reduzir os impactos constantes a que se vê submetida por meio do suporte técnico-intelectual de seus agentes e da troca de experiências com outras cidades participantes.

Porto Alegre está entre as primeiras cidades do mundo – e a primeira no Hemisfério Sul – a lançar uma Estratégia de Resiliência.
A seleção de Porto Alegre para o Desafio 100 Cidades Resilientes, promovido pela Fundação Rockefeller, em dezembro de 2013, representou o comprometimento da cidade com um futuro melhor e levou à criação da Coordenação de Resiliência, em 2016, e à implementação de Estratégia de Resiliência própria.
Foram dois anos de pesquisa, participação ativa das partes interessadas dos setores público e privado, das universidades e ONGs e um processo de planejamento que engajou as 17 regiões do Orçamento Participativo de uma maneira nova e inspiradora.